Os Cinemas de São Paulo II – Av. São João e Região
Dando prosseguimento a este
roteiro sobre os cinemas que frequentei nas décadas de 60 e 70, vou agora para
o denominado na época como centro novo, iniciando pela Av. São João e região:
Cinespacial –
Av. São João 1465 – A sala de exibição era redonda, haviam 3 telas, o projetor
ficava no centro e por um jogo de espelhos projetava a mesma imagem nas 3
telas. Fechou em 1994.
(Foto removida a pedido do autor da mesma)
Cine
Comodoro – Av. São João 1462 – Cinerama era um sistema de
projeção com três câmeras, com uma tela imensa em que a plateia, pelo menos as
primeiras filas, ficavam dentro da curvatura da mesma conforme o gráfico
abaixo. Os primeiros filmes foram: “Isto é Cinerama”, “As Sete Maravilhas do
Mundo”, “Aventuras nos Mares do Sul”, depois como o sistema era muito caro
passaram a ser produzidos filmes em 70mm, já com uma só câmera chamado Cinerama
70: “Uma Batalha no Inferno” e “2001 Uma Odisseia no Espaço”. Fechou na década
de 90.
Cine
Regina – Av. São João 1140 – Foi lá que assisti Intriga
Internacional de Hitchcock, sempre passavam filmes bons e sempre tinha fila
para compra de ingressos. Fechou na década de 80.
Cine
Esplanada – Pça. Julio Mesquita 33 – A partir de 1979 passou a se
chamar Cine Atlas. Fechou na década de 80.
Cine
Oasis – Pça Julio Mesquita 117 – Este já estava decadente,
passando dois filmes na mesma sessão. Hoje é sede de uma seita evangélica.
Na Pça. Júlio Mesquita 175
ficava e ainda fica há 86 anos o “Filé
do Moraes”. O prato mais pedido é o filé com muito alho. Há uma filial na
Al Santos 1105.
Cine
Arouche – Largo do Arouche 426 – Era famosa uma seção da meia
noite onde passavam os filmes em lançamento na cidade, só para assinantes.
Pagava-se uma quantia mensal e num dia da semana assistia-se a um filme que só
passaria comercialmente nos outros cinemas nas próximas semanas. Durou pouco
essa modalidade, talvez pela pouca disposição do público em assistir um filme
no centro à meia noite em um dia da semana, tendo que trabalhar cedo no dia
seguinte. A partir de 1975 foi dividido em duas salas: A e B. Parece que ainda
funciona sobrevivendo com filmes pornôs.
Nunca vou esquecer o “Pingão” do Largo do Arouche onde eu
costumava parar para uma caipirinha, um Chopp, uma porção de calabresa
acebolada ou fritas.
Aos sábados à noite eu saía
com alguns amigos para a ronda dos cinemas, naquela época não havia internet, o
único lugar que você poderia ver os filmes que estavam em cartaz, eram os
jornais, geralmente a penúltima página com os anúncios dos lançamentos e uma
listagem de todos os cinemas com os filmes em cartaz em letras bem miúdas. Eu
preferia ir diretamente fazendo a ronda, descartando aqueles em que a fila era
grande, ou pareciam estarem muito vazios porque no caminho podia-se mudar o
rumo para outra diversão, ressaltando-se que era tudo feito a pé,
estacionamento no centro sempre foi difícil e caro.
Haviam ônibus para os
bairros a noite toda, porque ir de carro?. No meio da ronda podia-se optar por
outra diversão: Do Largo do Arouche, subia-se a Rua Rego Freitas e lá no fim à
direita quase na Praça Roosevelt ficava o “Som
de Cristal”. Tratava-se da gafieira mais famosa de São Paulo, muito fina, era
no primeiro andar, subia-se as escadas não sem antes pagar um ingresso que era
barato e ser revistado, não era permitido entrar armado. Havia um grande salão
com mesas e cadeiras e um balcão de mármore onde se pediam as bebidas e no lado
oposto um palco onde se apresentavam artistas brasileiros e internacionais. Eu assisti
lá várias vezes a apresentação do Nelson Gonçalves e do Bienvenido Granda, um
cantor cubano radicado no Brasil, que sua característica eram os grandes
bigodes, era chamado de “El Bigode que Canta” e fazia grande sucesso na época. A
Orquestra do Waldemiro Lemke lá se apresentava e o repertório eram sambas e
boleros. Eu nunca fui um bom pé de valsa, então raramente dançava, ia lá para ouvir
boa música e para paquerar as meninas que lá frequentavam. Infelizmente a casa
fechou, foi aberto um bingo no lugar que foi fechado também, não sei o que há
lá agora.
Do Largo do Arouche para a
Praça da República passava-se pela Rua Vieira de Carvalho, onde no horário
comercial havia a “Casa Ricardo”,
que vendia bebidas nacionais e importadas e havia uma lanchonete onde serviam
lanches em pães pouco comuns naquela época, foi lá que conheci o pão chiabatta.
À noite haviam algumas casas gays que naquela época eram frequentadas pelos
chamados “entendidos”.
No Largo do Arouche havia
uma excelente churrascaria chamada “Dinho’s
Place” que rivalizava com o “Rubayat”
na Vieira de Carvalho. Com a deterioração do centro, ambas se mudaram para
outros locais.
Ainda no Largo do Arouche no
nº 336 havia o “La Fregate” do
Pierre, um francês pra lá de boa gente, que conseguia administrar durante o dia
o restaurante de cozinha francesa e à noite uma boate no mesmo local, ao lado
do famoso bistrô “La Casserole” que
está lá desde 1954. Infelizmente o Pierre, não mais.
Também no Largo do Arouche
existia e ainda existe o restaurante “Gato
que Ri” especializado em massas,
bom e barato.
Havia também a rede “Galetto’s” com várias casas espalhadas
pelo centro, com excelente cozinha especializada em galeto assado e carnes
muito bem preparadas, igualmente se retiraram do centro devido à deterioração
do mesmo.
Não esquecendo também da “Churrascaria Farroupilha” que ficava na
rua Timbiras e além das carnes servia uma linguiça feita lá mesmo que era muito
boa, mas apesar das insistências não a vendiam por peso para assar em casa. O
dono alegava que se vendesse a linguiça transformaria o restaurante em posto de
venda de linguiça, formariam fila na porta e não faria mais nada. E todos
concordavam com ele. Faziam também uma costela que raramente se encontra nos
dias de hoje.
No outro lado da Timbiras no nº 607 havia o “Giovanni” de cozinha italiana com um balcão no nível da rua e um
restaurante com mesas no subsolo. Faziam as próprias massas e havia quem
comprasse para levar para casa embora eu não achasse nada de especial nelas. No
balcão o garçom trazia o prato com a massa escolhida já com o molho sobre ela e
logo depois passava um funcionário com uma bacia plástica enorme cheia de
parmesão ralado e com uma colher despejava uma farta quantidade sobre o prato.
Na esquina da Timbiras com a
Pça da República havia um bar e lanchonete, era famoso o sanduiche de pernil e
o bolinho de bacalhau que praticamente o dia todo, uma funcionária os fritava
moldando-os com duas colheres. Era incrível a quantidade destes bolinhos que
vendiam. Na porta havia sempre uma caixa vazia enorme de bacalhau da Noruega
para que não pairassem dúvidas sobre a procedência da matéria prima de tais
bolinhos. O proprietário, se gabava de ter construído um motel com os lucros da
casa e distribuía cartões do novo empreendimento a todos. Há uma casa de sucos
no local que nada tem a ver com o antigo estabelecimento, não tem pernil e nem
bolinho de bacalhau.
Cine
Bijou – Praça Roosevelt 172 – Era um cinema de Arte. Foi lá
que assisti “La Voie Lactée de Buñuel que passou com o nome de O Estranho
Caminho de San Tiago” em 1970. Passou a se chamar Cineclube Oscarito e encerrou
atividades no final da década de 90.
No meio da aberração de
concreto chamada Praça Roosevelt havia um supermercado “Eletroradiobrás” que era o único em São Paulo que ficava aberto 24
horas. Então se pintasse algum programa e não tivéssemos as bebidas, o jeito
era ir lá e tudo estava resolvido.
Na esquina da Augusta com a
Martinho Prado havia o restaurante “Planeta”,
ponto de encontro de artistas teatrais e de TV. A TV Excelsior Canal 9 ficava
na Rua Nestor Pestana e o atual Teatro Cultura Artística era seu auditório.
Não esquecendo também da “Cantina Amico Piolin” que ficava na Rua
Augusta bem ao lado do viaduto em que a Praça Rooselvelt ficava em cima.
Lembrando do “Bar Estadão” que fica no Viaduto Nove
de Julho 193, há mais de 35 anos servindo um dos melhores lanches de pernil da
Cidade de São Paulo. Sempre foi uma alternativa excelente na madrugada.
Chama-se Estadão porque no prédio ao lado ficava a redação e impressão do
jornal “O Estado de São Paulo”
Na Rua Major Sertório 192
situa-se ainda hoje a “Casa Aerobrás”
que comercializa kits para montar miniaturas de aviões e navios, aeromodelos,
trenzinhos elétricos, autoramas e artigos para maquetes. Para olhar suas vitrines, reserve uma hora
completa e não conseguirá ver tudo.
Cine
República – Pça da República 46 – Cinema muito antigo, nos anos 30
era o cinema da elite, passavam-se lá os filmes dos jogos de futebol da década
de 50, antes da existência da TV. Foi lá que assisti “O Agente da Uncle”. Foi o
primeiro cinema a passar Cinemascope. O prédio foi demolido e há um
estacionamento no local.
Trabalhei 12 anos no
Edifício José Maria Whitaker na Praça da República 468, então tive oportunidade
de conhecer bem a região.
Havia uma rede de
restaurantes no centro, chamada “Um Dois
Feijão com Arroz” e “La Farina”, ambas as redes pertencentes
ao ator e diretor Reginaldo Farias e nos salões eram exibidos cartazes de
filmes nacionais. A primeira rede servia pratos de feijão com arroz, virado,
tutu, feijoada (disponível todos os dias) etc. e a segunda rede eram pratos da
cozinha italiana os mais diversos. Os pratos de feijão com arroz eram de
qualidade razoável, e os preços eram muito bons. No La Farina eu gostava do
nhoque com polpetone, os pratos eram de excelente qualidade, o único mal é que faziam
minha roupa encolher.
Outra rede de restaurantes
populares que marcou época foi o “Grupo
Sérgio” com várias casas espalhadas pelo centro e bairros. O rodizio de
pizzas era muito procurado, muitos se gabavam de conseguir comer mais de 25
pedaços de pizza, ocorre que a pizza era tão fininha que eram necessárias umas
quatro para se igualar à massa fina das pizzas de hoje e a linguiça calabresa
da pizza do mesmo nome era pra lá de suspeita.
Cine
Metrópole – Av. São Luiz 187 – Ficava na Galeria Metrópole. Era
famosa a seção da meia noite deste cinema, foi lá que assisti “A Mulher de
Palha” com a Gina Lolobrigida que fazia grande sucesso. Encontra-se fechado.
Na Galeria Metrópole havia a
Livraria Kosmos, com muitos livros
de arte, eu gostava muito de garimpar por lá. Fechou em São Paulo mas continua
no Rio de Janeiro.
Havia lá um restaurante chamado “Chá Moon” que foi o primeiro self-service em São Paulo onde se
podia comer à vontade por um preço fixo. Existia naquela época em São Paulo, um grupo de
comilões que se vangloriavam de comer cada um duas feijoadas, dois frangos
assados, etc. Suas façanhas estavam sempre nos jornais da época. Um dia
apareceram no “Chá Moon” comeram tudo o que havia nas gondolas, obrigando o
pessoal do restaurante a preparar às pressas comida extra para o atendimento da
clientela. Na hora de pagar, perguntaram quanto iriam pagar. O gerente
respondeu que pagariam o preço normal como todos, com a condição de não
aparecerem mais por lá, porque o restaurante era feito para pessoas normais.
Cine
Copan – Av. Ipiranga 220 – Edifício projetado por Niemeyer que
em 1957 mais interessado com os projetos de Brasilia entregou a obra para ser finalizada
por Carlos Lemos. Hoje há uma seita evangélica no local.
Cine
Coral – Rua Sete de Abril 331 – Lá assisti “La Docce Vita” de
Fellini, recentemente vi de novo em DVD e não me lembrava mais das cenas e
achei que o filme envelheceu. E pensar que na época do lançamento era
considerado obsceno! Depois de um período passando filmes pornôs, foi destruído
por um incêndio e encerrou atividades no final da década de 90.
Cine
Barão – Rua Barão de Itapetininga 255 – Galeria Califórnia –
Cinema muito confortável, o prédio foi projetado por Niemeyer e Carlos Lemos em
1951 sendo inaugurado em 1955. Este cinema encontra-se fechado, mas há planos
de reabertura.
Na Rua Barão de Itapetininga
275 ficava e ainda fica a “Livraria
Francesa” com muitos livros de arte, passei lá muitos momentos agradáveis e
algumas vezes saia com algum livro, local que gostaria de ter frequentado mais,
mas meu bolso não permitia, naquela época os livros importados eram muito mais
caros do que são hoje.
Igualmente na Barão de
Itapetininga 88, que é uma galeria, haviam as livrarias “Tecno-Cientifica” e “Calil
Antiquária”. A Primeira como o próprio nome sugeria, vendia livros
técnicos, o destaque eram livros russos (em português ou inglês), fechou no
início dos anos 80. A segunda é um sebo muito bem cuidado e administrado que
existe até hoje cuja proprietária eu tenho a honra de citar que foi minha
aluna, não me recordo em qual instituição, porque ministrei aulas em várias.
Cine
Dom José – Rua Dom José de Barros 306 – Exibia filmes franceses
ousados, depois mudou de nome para Cine
Jussara. Foi lá que assisti “Moscou contra 007”. Sobrevive hoje com filmes
pornôs.
Na Rua 24 de Maio haviam as
lojas de discos:
Brenno
Rossi que importava discos LP (não haviam CDs naquela época)
Levava muito tempo para chegar mas era a única maneira de possuir discos
importados. Eu era atendido pelo Vendedor Zezinho, que acabou se aposentando e
passei a ser atendido pelo proprietário da loja. Comprei assim lá diversos
discos do pianista Floyd Cramer, desconhecido por aqui e muitos discos de Jazz.
Bruno
Blois com repertório variado e muitos discos importados,
comprei lá uma boa parte de minha discoteca.
Casa
Manon, esta loja vendia instrumentos musicais e discos onde
era possível encontrar muitos discos de orquestras.
E as livrarias:
Livraria
Siciliano – Que tinha os direitos sobre a obra de Monteiro Lobato,
mas preferia não vender as edições originais e sim pequenos livretos com partes
da obra. Comercializava bons títulos, comprei muita coisa por lá.
Livraria
Saraiva – Com boa variedade de livros, também comprei lá muita
coisa.
Havia também a loja de
departamentos “Mesbla” na esquina da
Dom José de Barros, estava sempre cheia embora comercializasse roupas de gosto
duvidoso, móveis, eletrodomésticos, etc. tudo em suaves prestações a perder de
vista. Atualmente o prédio está sendo reformado para ser o “SESC 24 de Maio”
É lamentável no que se
transformou o centro de São Paulo: Inúmeros armazéns com placa de aluga-se ou
vende-se, outros transformados em estacionamento onde outrora havia um
estabelecimento comercial de sucesso. Pelas ruas viciados em drogas
perambulando como mortos vivos, sob as sacadas, moradores de rua acampados,
etc. Os comerciantes que bravamente lutam para permanecer no local queixam-se
da falta de segurança e da sujeira nas ruas. À noite a situação é muito pior, o
risco de ser assaltado é enorme. Esse é o resultado da incompetência
administrativa de sucessivos governos que presentearam ao povo paulista o
centro da maior cidade da América Latina no estado deplorável em que se
encontra hoje.
Cine
Ipiranga – Av. Ipiranga 786 – Edifício projetado por Rino Levi, a
plateia ficava no primeiro andar, haviam umas escadas em curva em que a
iluminação ia decrescendo até a sala de exibição. O prédio foi tombado, mas
continua fechado.
Na mesma calçada do Cine
Ipiranga, foi aberto o primeiro “Mcdonald” do centro, o povo achava estranho
ter que levar a bandeja após o uso a um local onde era despejado o lixo, era
comum dizerem: “Você vai ao Mcdonald ?
Cuidado porque agora depois da bandeja te dão um balde e um esfregão
para limpar o chão!”
Cine
Marabá – Av. Ipiranga 757 – O prédio é da década de 40,
originalmente tinha 1835 lugares na plateia que foi dividida em 5 salas,
reformado é um dos poucos que continua funcionando.
Ao lado do Cine Marabá,
havia o restaurante “Parreirinha”
especializado em peixes, frutos do mar e rãs. Na entrada numa vitrine
refrigerada expunham várias rãs e parava muita gente porque sempre foi um prato
desconhecido do grande público. Mudou-se depois para a Rua Major Sertório,
cheguei a ir lá várias vezes até que encerrou atividades definitivamente.
Bar
Brahma – Av. São João 677 – Sempre foi um bom lugar para se
passar boas horas no início da noite. Tirando um curto período que mudou até de
nome, voltou a brilhar e continua uma boa pedida.
Cine
Arcades – Av. Ipiranga 808 – Este eu já peguei bem decadente,
fechou na década de 70.
Cine
Windsor – Av. Ipiranga 974 – Bom cinema nos tempos áureos, foi
lá que assisti “Help” dos Beatles. Hoje sobrevive com filmes pornôs.
Cine
América – Av. Rio Branco 49 – Peguei já decadente, fechou logo.
Na Av. Rio Branco, quase
esquina com a Ipiranga, ficava a “Churrascaria
Cabana”, com sua churrasqueira no meio do salão. Foi lá que o Sr. Belarmino
Iglesias trabalhou para aprender os detalhes do ofício, antes de abrir a Churrascaria Rubayat.
Cine
Premier – Av. Rio Branco 62 – Peguei já decadente, mas deu pra
ver alguns filmes bons, hoje há um estacionamento no local.
Avenida
Danças – Av. Rio Branco cruzamento com Rua Aurora – Era um
local onde pagava-se para dançar. A moça picotava um cartão que ficava com o
cliente que depois pagava na saída junto com a consumação. Entrei lá uma única
vez, mas logo que entrei saiu uma briga e cruzei com um sujeito esfaqueado,
sangrando que se dirigia à saída. Fiquei assustado e saí imediatamente. A casa
mudou-se logo depois para a Av. Ipiranga, mas no novo endereço nunca fui.
Cine
Augustus – Av. Rio Branco 300 – Inaugurado em 1977, estive lá
logo depois, simples mas bem cuidado, mais tarde mudou de nome para Cine Atlas. Encontra-se fechado.
Cine
Rio Branco – Inaugurado em 1960 com o filme “Can-Can” com Frank
Sinatra, Shirley MacLaine e Maurice Chevalier. Hoje há um estacionamento no
local.
Cine
Normandie – Av. Rio Branco 425 – Fui uma única vez até lá mas não
entrei, ficava um tanto longe, segundo informações sobrevive com filmes pornôs.
Cine
Metro – Av. São João 801 – Exigia paletó e gravata nos anos
60, vi lá alguns filmes da Jeanette MacDonald & Nelson Eddy e
posteriormente vi lá “Dr. Jivago”. Hoje é uma seita evangélica.
Na Avenida São João havia o
“Rei do Mate” que era uma casa de
sucos e chá com várias versões de mate. O carro chefe era o Mate com Leite, que
tinha a fama de curar ressaca. Eu particularmente nunca fui fã dessa mistura,
ia lá sempre para acompanhar alguém.
Cine
Ritz
– Av. São João 593 – Só passava filmes da United Artists. Há um estacionamento
no local.
Cine
Rivoli – Av. São João 587 – Tinha uma cortina gigantesca, com
1200 metros de tecido. “A Noviça Rebelde” ficou quatro meses em cartaz neste
cinema. Encontra-se fechado.
Cine
Broadway – Av. São João 560 – Chegou a ser um dos cinemas mais
bonitos de São Paulo, fechou em 1967.
Cine
Olido – Av. São João 473 – Ficava numa galeria, aliás foi o
primeiro cinema em São Paulo numa galeria e o primeiro a vender entradas
numeradas. Continua funcionando em um projeto cultural administrado pela
Prefeitura de São Paulo.
Ao lado do Cine Olido tinha uma lanchonete com duas máquinas de café
expresso “Gaggia” manuais, o café
era tirado puxando-se uma alavanca várias vezes, devem ter sido umas das
primeiras na cidade, o café era muito bom, passava sempre por lá com alguma
rabiteza para tomar café com chantilly, que era chantilly fresco de verdade e
não a mistura de gordura e açúcar de hoje. Há uns dez anos, soube que as duas
máquinas foram vendidas muito barato, uma delas não funcionava, mas a outra
estava funcionando perfeitamente, pena que não soube antes, porque faria tudo
para ter uma máquina destas em casa, apesar de muito grande.
No subsolo do Cine Olido,
descia-se uma rampa, aliás duas, porque tinha 2 entradas e estávamos no “Leão D’Olido” um imenso restaurante com
um exército de garçons e uma comida variada e deliciosa. Nos dias frios era possível
antes de pedir o prato principal, saborear uma deliciosa canja de galinha ou um
caldo verde.
“Ponto Chic” – Largo Paissandu 27 – O local ainda está lá servindo
os mesmos pratos: Mexido, Bauru, Bife a Cavalo, Filé à Cubana etc. O Bauru era
o mais pedido, no pão francês leva rosbife, queijo prato e pepino.
Na esquina da Av. São João
com o Largo Paissandu, ao lado do Ponto Chic reuniam-se artistas em sua maioria
circenses à procura de trabalho e para trocar ideias entre eles. Vi muitas
vezes por lá o Genival Lacerda e outros que não me recordo agora.
Cine
Ouro
– Largo Paissandu 138 – Inaugurado em 1966, antes chamava-se Cine Bandeirantes, Na sala de espera
tinha uma réplica de uma rua de Ouro Preto com cópias de esculturas de
Aleijadinho. No palco antes do início das sessões um pianista executava algumas
músicas em piano de cauda que havia lá. Depois de um período com filmes pornôs,
fechou definitivamente.
Cine
Paissandú – Largo Paissandú 60 – A sala de exibição era muito
alta, para a parte superior subia-se com um elevador. Encontra-se fechado.
Cine
Art Palacio – Av. São João 419 – Prédio projetado por
Rino Levi. Vi muitos bang-bangs por lá. Depois ficou decadente.
Grandes
Galerias - Galeria do Rock – Ficava e ainda fica ao lado do Cine
Art Palácio, comprei muitos discos na “Baratos
Afins” que trabalhava com LPs novos e usados e sua especialidade era o
Rock. Quando comecei a me aventurar em impressões em serigrafia, também
frequentei muito essa galeria porque lá haviam várias lojas que gravavam telas
e comercializavam tintas. No nº 165 dessa galeria havia uma lanchonete de 2
portugueses, um deles me lembro que se chamava Sr. Fernando, e o pessoal
gostava de fazer piadas com ele perguntando se o misto frio iria demorar porque
tinha que esfriar a chapa? Ele levava na esportiva e atendia a uma pequena
multidão na hora do almoço porque seus lanches eram realmente muito bons.
Passei lá recentemente e a loja está fechada, mas sei que não é mais dele há
muito tempo.
Cine
Marrocos – Rua Conselheiro Crispiniano 352 – Chegou a ser
considerado o mais luxuoso da América do Sul. Na sala de espera havia uma
bonita fonte luminosa e um bar. Foi o último cinema a exigir paletó e gravata.
Deixei de ver muitos filmes lá devido a esta característica. Encontra-se
fechado. Há um plano da prefeitura de São Paulo de reabrir este e outros
cinemas do centro, mas com a troca de prefeitos no próximo ano, acho difícil
que isto se realize. Uma das características da política brasileira é que quem
assume trata logo de engavetar qualquer plano de seu antecessor.
Museu
do Disco – Esta loja de discos ficava quase em frente ao Cine
Marrocos, Era possível garimpar por lá discos há muito saídos de circulação.
Em frente ao Teatro
Municipal havia a loja Mappin, era
uma loja de departamentos, no sub solo havia uma seção de bebidas muito sortida
e em cada andar vendia-se um tipo de mercadoria. Tomava-se um elevador e o
ascensorista parava nos andares e anunciava: Primeiro andar, móveis de sala,
quarto e cozinha. Segundo andar, eletrodomésticos e bicicletas, e assim até o
7º ou 8º andar, não me lembro mais. Fechava sempre à meia noite e algumas vezes
nessa hora ia para lá para paquerar as meninas na hora da saída. Comprava-se
bem por lá, até que faliu junto com a Mesbla
uma vez que as duas lojas eram do mesmo dono.
Falar do Mappin e não falar
do “Guarda Luizinho”, fica faltando
algo! Luiz Gonzaga Leite era o guarda que orientava a travessia de pedestres da
Rua Xavier de Toledo, ao lado do Mappin, isto por volta de 1975. Ficou famoso
por orientar o transito de pedestres com alegria e bom humor, dava até uma
caveirinha para aqueles que atravessassem fora da faixa, não sem antes de uma
bronca que não era bronca, tal era o seu jeito peculiar de falar em segurança
no transito. Se um veiculo, parasse sobre a faixa de pedestres, ele pedia ao
motorista para sair e abrir as portas do carro, em seguida convidava o publico
a atravessar por dentro do carro. Eu fui um dos que inúmeras vezes parei no
local alguns minutos só para ver sua atuação. O transito de pedestres no local hoje,
não é metade do que era naquela época!
O “Teatro Municipal” era um local que eu gostava muito de frequentar.
Havia o concerto do meio dia com entrada grátis, uma orquestra ou
instrumentista tocava uma peça de mais ou menos meia hora. Tive a oportunidade
de ver Camargo Guarnieri regendo a Sinfônica Municipal e o violinista Natan
Scwartzman que era um virtuoso no Concerto nº 1 de Paganini. Mas nunca consegui
ver uma ópera lá.
Leiteria
Americana - Rua Xavier de
Toledo 66 – Fazia e ainda faz sanduiches fantásticos, antes ou depois do cinema
era parada obrigatória.
Cine
Cairo – Rua Formosa 401 – Este eu já peguei bem decadente,
passavam sempre 2 filmes, nunca entrei lá por este motivo e pelo local e
arredores estarem bem decadentes já naquela época.
Lanchonete
2 Porquinhos – Av. São João entre a Libero Badaró e o
Anhangabaú. Tenho dúvidas se o nome era realmente esse, mas era chamado por
esse nome devido a existir no local um luminoso de neon onde 2 porquinhos
puxavam e disputavam uma linguiça. Era uma lanchonete onde se comprava a ficha
do sanduiche desejado e depois retirava-se o lanche num guichê numa divisão de
vidro por onde podia-se observar a confecção do lanche. Os lanches não eram lá
aquelas coisas, mas eram muito baratos.
Na Avenida Prestes Maia,
antes do Viaduto Santa Efigênia em frente ao antigo prédio dos Correios, havia
um pequeno bar. Digo pequeno porque dentro dele só cabia o próprio dono, o
balcão era virado para calçada onde ficavam os consumidores. Servia apenas
caipirinha de limão ou carambola. Já haviam vários copinhos com pedaços de
limão ou carambola e açúcar preparados, o balconista perguntava: Limão ou
Carambola? Escolhida a variedade, ele espremia a fruta e o açúcar com um pilão
e completava o copo com aguardente “Tatuzinho”
ou “3 Fazendas” que eram as mais
famosas na época. Não havia nada para se comer. Era a Happy Hour de quem estava
com muito pouco dinheiro, talvez por isso era muito procurado ficando uma
pequena multidão na calçada com o copinho na mão.
Seguindo-se na mesma
calçada, depois da Rua Carlos de Souza Nazareth e antes da Senador Feijó, havia
uma gafieira que não me recordo o nome. Tinha a particularidade de ter as
cadeiras e mesas aparafusadas no chão, depois eu vim saber o porquê. Combinei
com um amigo de ir lá numa noite, não me lembro o que ocorreu e eu não pude ir,
mas ele foi com outros amigos. Contado por ele, lá pelas tantas fechou uma tremenda
briga, garrafas, copos e pratos voavam livremente, só as cadeiras e as mesas
que não! Ele conseguiu sair pelos fundos não sem levar uma mordida do cão que
guardava o quintal do vizinho onde teve que passar até conseguir sair na Rua 25
de Março.
Em baixo do viaduto do chá
construiu-se uma passarela de gosto duvidoso que serviu para diminuir os
atropelamentos no vale que apesar de cercado por uma rede alta, sempre havia
alguém que tentava atravessar por ali, morrendo atropelado. Com a construção
dos tuneis sob o vale essa passarela foi em boa hora demolida e sumiu também o
chamado “Buraco do Adhemar” que era uma passagem sob a Avenida São João que
sempre se enchia de água quando chovia da mesma forma como se enchem de água os
túneis atuais.
O destino agora é o Vale do
Anhangabaú onde fazia ponto inicial o ônibus da “Viação São Benedito” que se destinava à Praça da Arvore. Era uma
linha exemplar, ônibus sempre limpos e bem cuidados, poltronas estofadas, durante
o dia de 5 em 5 minutos passava um. São Paulo já teve um serviço de ônibus de
primeira, depois dos sucessivos planos municipais mirabolantes onde
a prioridade sempre foi encher os bolsos de alguém em detrimento do passageiro
que ficou relegado a mero pagante mal servido.
Ou seguir em frente em
direção à Praça da Sé.
Na próxima semana, a Parte
III – Pça da Sé e Região
Marcadores: M emórias
80 Comments:
Parabéns e obrigaga por compartilhar tantas memórias que a muito havia me esquecido.
Quando Jesus voltar você vai apresentar a ele este texto como parte da tua vida? Guarde para você suas lembranças, ninguém está interessado em saber como você desperdiçou a sua vida. Você é um mau exemplo e tenho certeza que passará a eternidade queimando no fogo do inferno
haha humano patetico
nao fale por todos eu estou interessado em saber o que ele posta se voce nao esta afin de ver nao leia o blog, eh por isso que vou acabar com a escoria dos humanos e deixar o mundo so para os animais como era antes
os humanos se dizem fieis a deus mas nao sao capases de tratar bem o proximo o cara ai de sima eh um otimo exemplo eu nao desejaria nem o meu pior inimigo imagina um cara q eu nem conhesso ir para o inferno agonizar mas voce eu nao rsisto, espero q vc va pro inferno junto com todos os idiotas que ficam postando isso no bloquer e n tem coragem de mostrar a cara nem o nome eu nao sei como tirar o anonimo ali em cima mas so pra saber meu nome eh redjarvas
A "minha foto" do Cinespacial, ficou muito boa, "mais" foi doada a um outro blog.
Prezado Amigo
Descobri seu blog e fiquei bastante emocionado e feliz! Alguém mais jovem que eu e que curte a São Paulo antiga, a vida despreocupada e feliz de nossa infância, sem tanta vigilância e que nos dava responsabilidade e nos amadureceu rapidamente. Lembro que andava no Studebaker de papai no banco de trás, sem trancas, tranelas ou geringôncias eletrênicas para proteger o garoto "retardado" de hoje. Enfim, são muitas lembranças dos meus hoje 64 aninhos bem vividos, mas gostaria de colocar uma memória minha na berlinda: quem poderia me contra um pouco sobre a rede Hot Dog dos meus anos cinquenta? Para refrescar as memórias, tínhamos uma loja na Rua Augusta, coladinha no antigo Cine Picolino, que é hoje um Teatro, lá embaixo da Augusta, pertinho do Frevo (e não do Frevinho, que ficava na Augusta, quase esquina da Paulista; um segundo, se não me engano, ficava na Av. Santo Amaro, juntinho de um outro cinema que não me lembro do nome e um terceiro, que frequentei muito com mesu pais, pois tínhamos apartamento na divisa entre Santos e São Vicente, e que ficava na praça principal do Gonzaga (acho que José Bonifácio), e onde parávamos no final do domingo, antes de subirmos a serra para voltar a São Paulo, lá pelos seis, sete horas da tarde do domingo e onde comi meu primeiro hamburguer, que ninguém comia, dando preferência ao cachorro-quente a ao suco de uvo forte encorpado (tipo do sul do país - Gramado ou Caxias do Sul) e que compunha com o hamburguer as únicas três ofertas da casa. A carne do hamburguer ficava numa gaveta térmica e num molho espetacular, à base de vinho, creio. Não era frito e uma grande sacada, de cujo sabor não esqueço até hoje, passados mais de cinquenta anos! A rede, de três lojas como já contei tinha listras vermelhas e brancas e um nome simples, Hot Dog em letras azuis, se não me engano, depois de tantos anos. Sumiu como surgiu, em alguns poucos anos e nunca mais ouvi falar de sua receita exclusiva e sabor único, deixando uma saudade de quero-mais e apenas lembranças e memórias saudosas que não consigo "fechar". Será que ninguém compartilha dessa minha lembrança e saudade? Waldemar Ciglioni, filho do saudoso radialista de mesmo nome, professor universitário, publicitário e saudoso dos tempos que não voltam mais. Meu e-mail? vai lá: wciglioni@gmail.com, contatos e novidades serão muito bem-vindos. Abraços aos amigos saudosistas e ao amigo autor desse blog sensacional!
prezado, quem foi o autor da foto do cinespacial?
Morei na região, na década de 1970, quando estudava e trabalhava em São Paulo.
Frequentei os bares, restaurantes e cinemas mencionados no texto.
Guardo saudosas recordações desse tempo mágico,apesar das incertezas causadas pelo regime militar e obscurantismo político vigentes no período.
Na Rua 7 de Abril, havia o Jack in the box, que servia excelente fast-food.
Voltei a morar em São Paulo, na década e 1990, e constatei a decadência ocorrida, principalmente na Rua Augusta, onde residira, lembrando-me do provérbio chinês que recomenda ao homem não voltar ao lugar onde foi feliz no passado.
Tenho uma dúvida: Os restaurantes Um, Dois, Feijão com Arroz e La Farina não eram de Mário Benvenutti, conhecido ator de pornochanchadas da época?
Um abraço aos saudosistas de plantão.
Na época os garçons falavam que a rede "Um dois feijão com arroz" e "La Farina" eram do Reginaldo Farias. Lembro-me do "Jack in the Box" na Rua 7 de Abril, não haviam bancos ou cadeiras, a ideia era que o público fizesse uma refeição rápida e desocupasse o espaço para outra pessoa. Foi um fiasco, chegaram a adicionar bancos mais tarde, mas o público debandou para outros lugares mais confortáveis.
Realmente visitar hoje alguns lugares que gostávamos muito, causa muita decepção, não talvez pelas transformações porque isto é inevitável. Para mim nas raras vezes que volto ao centro fico revoltado com nossos políticos que permitiram que o centro de São Paulo ficasse tão decadente e entregue a drogados e vagabundos inviabilizando o comércio.
Você colocou aqui que, a Padaria ABC seria na rua Domingos de Morais,nº1231...não concordo, pois a Padaria e Confeitaria ABC, ficava (ou fica ainda) logo no inicio da rua Domingos de Morais, esquina com a rua José Antonio Coelho(portanto do lado par) e seu número é no máximo nº300. Abraços - Flavio Rocha
Você copiou fotos de um blog sobre salas de cinema. No mínimo, você deveria citá-lo como fonte de pesquisa.
Boa tarde!
Achei lindo o blog, bom para aqueles que se sentem felizes em rever suas memórias, colocadas por alguém que nem conhecemos mas que compartilhou nossa alegria e juventude.
Conheci vários lugares dos que apresentou aqui e todos me trazem de volta aquele sopro suave de outros tempos.
Frequentei no Arouche um restaurante chamado Leão do Arouche, isto lá pelos anos 19771979, não sei bem.
Sou louca para conseguir lembrar exatamente o local, o numero do imóvel.
Será que saberia me dizer, podería me ajudar?
Parabéns, seu trabalho faz muito bem!
Excelente, Sílvio!
Saí em busca de uma imagem do Cine Estrela, para compartilhar com amigos o cinema onde vi meu primeiro filme em local público. Mora ali perto e não perdia uma matinée, até 64 quando mudei de cidade.
Parabéns pelo Blog e pelo conteúdo.
Tenho 42 anos e lembro de ir ao Cinerama e Comodoro com meu pai (um ficava em frente do outro) E sempre gostei de ir com ele ao Comodoro. Sala com tela Gigante ! Lembro que fiz questão de ver Jurassic Park lá, e foi minha ultima visita ao saudoso Comodoro.
frequentei a região do centro de s.paulo da década de 1981 e trabalhava como office boy na av paulista , me lembro que ia fazer serviços no centro e me davam 2 passes de onibus , claro que ia a pé ate o centro e com o passe eu ia comer cachorro quente numa portinha que vivia lotada de office boys no largo do café , era uma bandeija enorme com salsicha , cebola e tomate, era uma delicia, até hj faço em casa esse lanche, se não estou enganado o proprietario chamava se sr Domingos, hj temho 48 anos e moro em Campinas , se vc tiver historias noticias deles por favor me fale, um abraço,
Ailton Silva
Muito legal ver histórias e fotos antigas ....Gostaria muito de encontrar fotos antigas do Bairro do Limão, pois é muito difícil....Parabéns pelas postagens!
Parabéns Silvio, por fazer retornar a lembrança de um passado muito feliz, que hoje, em muitos locais, totalmente abandonados e jogados as traças, pelos nossos governantes. Continue com as memórias, pois elas são um elixir para o espírito.
Muito, muito legal!!!
Só uma correção: o Museu do Disco ficava na Dom José de Barros
e não na Conselheiro Crispiniano, em frente ao Marrocos, como vc escreveu.
O Museu do Disco ficava, sim, na rua
Dom José de Barros, mas depois foi
para a rua Cons. Crispiniano.
O cinema Arcades é o atual Paris...
O Comodoro "e o Cinerama" não eram 2
cinemas, como alguem escreveu. O
cinema se chamava COMODORO, e o processo de exibição "Cinerama".
"La Dolce Vita" dolce...e não
"docce". ou em português, A DOCE VIDA.
O Coral foi inaugurado com o filme "Um Rei em Nova York" do Charles Chaplin. No local existe loja de roupas. O "America" era, antes - o
"Arizona". Não existiam o 'Ritz" e o
"Rivoli". era um só cinema, que teve os 2 nomes...Ritz, passou a Rivoli, e retornou ao nome Ritz...
Agradeço ao Odilon pelo comentário muito importante.
o blog salas de cinema de sp tb pega várias fotos sem dar crédito correto e o seu autor sabe muito bem disso.
PARABENS, EXCELENTE !!!
Adorei ler suas memórias. Obrigado
tem um palhaço anonimo tambem, crente de merda que da os ultimos trocados para pastores lobos que morreu de inveja de ter lido esta materia tão boa de uma são paulo querida que muito vivie tenho muitas saudades. a este crente idiota que criticou julgou e condenou dizendo que vai queimar no inferno, só resta dar risada de um otario e burro que não viu e nem respeitou a vida no seu cotidiano simples e bonito de uma são paulo que acabou.
Obrigado! pelo seu blog! Por ler seu relato sobre as suas aventuras em São Paulo, você conseguiu me fazer relembrar de minhas próprias aventuras nesta grande cidade "Selva de Pedra" mas que de uma maneira ou outra fica bem em nossos corações. E ainda me fez lembrar que uma vez tive que fazer um trabalho escolar, sobre companhias aéreas e as grandes tinham seus escritórios na Av. São Luís, e íamos em um grupo 5 alunos do Colégio Madre Cabrini(Vila Mariana), de metro(na primeira linha) até a estação da Sé, e depois a pé de agência em agência para pedir folhetos e material para podermos fazer o trabalho escolar, as vezes ganhávamos mais que pedíamos e era sempre bem vindo para melhorar as ilustrações que tínhamos que apresentar. Belas recordações de um tempo o qual posso dizer"Nós éramos felizes e eu não o sabia".
As maquinas Gaggia (funziona sensa vapore) existiam inicialmente no café Mocambo, que ficava ao lado do Giovanni. na calçada fronteiriça às portas de saída do Cine Metro.
À noite a turma da Filosofia, FAU e Politécnica estavam sempre ali.
Na esquina da São João com Ipiranga havia também o Jeca, onde se comia alheiras de pé, no balcão. Do outro lado da São João, em posição diagonal com o Brahma havia um bar onde diziam servir-se o melhor churrasco de pernil da cidade. Ao lado do Marabá tinha, se não me engano, a Leiteria America, onde se comia sanduiches de salsicha com salada de batatas. Nas paredes azulejos muito bonitos.
Na esquina da 24 de Maio havia o Palácio do Livro, uma enorme livraria, vitima constante de roubos por estudantes sem grana para comprar livros que, na época, eram muito caros, principalmente os de arte.
Adorei seus comentários, reportei-me a um passado distante mas que ainda permanece vivo em minhas lembranças. Vc falou em livrarias, mas esqueceu de comentar sobre a minha preferida. Livraria Teixeira, R.Marconi, local onde eram realizadas magníficas tardes de autógrafos. Trabalhei lá e tive o privilégio de conhecer Procópio Ferreira, Juca Chaves, Pelé, Lima Barreto, e meu querido José Mauro de Vasconcelos qdo do lançamento do "Meu pé de Laranja Lima".Não sei não mas acho que ainda tem bolinhos de bacalhau no bar da esquina da Republica com Timbiras, ou tvz tenha fechado ha pouco tempo. Confeitaria Dulca da Vieira de Carvalho e Fasano, a primeira continua Fasano fechou. Almanara Rua 7 de Abril e na Vieira também. Inesquecível Boate Oasis shows de Silvio Caldas e Cauby. e mais etc etc etc etc. que pena que tudo se acabou.
Passei no tempo... Eu vivi e revivi tudo isso. A narrativa e a ilustração do autor são muito ricas e apontam detalhes significativos de cada ponto citado. A av. São João parou no cine Comodoro e não foi até a Pirani, no edifício Andraus, cujo incêndio traumatizou a cidade? Eu ia muito no restaurante Pelicano, na Praça da República. Também lembrei do curioso Restaurante Giratório, perto do cine Payssandu e da grande loja de eletrodomésticos na Praça da República esquina rua do Arouche. Só lembrei disso tudo porque seu artigo aguçou minha memória. EXCELENTE!
muito bom !!!! bem lembrado do guarda luizinho !!!!verdadeira
alma paulista
Muito bom - mas você se lembra de um cinema que ficava na Rua Pedro Américo. Lá, assisti o filme "Império dos Sentidos", nos anos 85
Acho que sou um pouco mais velho que tu , pois ainda me recordo e você não citou no seu blog de um cinema na rua Aurora, quase esquina coma a Barão de Limeira de antigo Cine Los Angeles, que também tinha programa duplo e depois nos anos 80 só passava filmes pornôs e ainda durante o intervalo havia um show de stripe tease, com algumas garotas . Mas o mais interessante deste cinema é que após adentra-lo descendo-se uma escada dava em frente a porta de acesso da sala e bem em frente a esta porta no chão havia um buraco tapado com um madeirame, que rangia ao se pisar nele , e que mais tarde vim a saber perguntando a um funcionário que aquilo ali era um poço....; que coisa maluca cara ! <>- já pensou se um cara peso pesado desabasse ali dentro ?Já lá no outro lado da cidade , mais exatamente na Pça da Sé, no lado esquerdo ficavam os cinemas: Cinemundi e Sta Helena ( demolidos na década de 70 , para construção do Metrô ), ai dentro destes cinemas que abriam e começavam as sessões as 9hs da manhã e iam até as 24 hs , as vezes pessoas que faltavam ao serviço, acabavam comendo suas marmitas frias mesmo durante as sessões e era um tal de bater garfo e colher nas marmitas de alumínio da época, com muitos risos e broncas dos demais usuários, eu mesmo presenciei esta cena ilaria . Enfim são fatos da vida de uma cidade, e quer sejam positivos ou negativos existiram e estão registrados nas memorias e fotos da época !
Foi muito bom reviver muitos dos lugares aqui mencionados por vc.
Quando nasci em 1950 minha mãe morava na Av.Ipiranga com a Santa Ifigênia.
Menina ia às matinnés do Cine Rivoli...
Minha mãe comprava comida no Gato Que Ri...
Centro novo e velho era o quintal da minha casa..
Morávamos no 10* andar do n* 1147 da Ipiranga..
Andei muito de bonde...e muito a pé quando menina por lá.
Muito do descreveu aqui conheci...gostei muito legal.
Depois de moça fui morar na Av.Jabaquara,,,perto da lanchonete do Osnir.
Na mesma quadra...perto de uma padaria,,,uma casa de colchão,,,uma lotérica..etc.
Trabalhava eu na Rua das Rosas,,,abaixo da Igreja de Santa Rita de Cássia.(PegPag)..rsrrsrs
Depois mudei-me para a Humberto I,,,esquina com a França Pinto....
Porém era moça que só trabalhava...pouco conheci da vida noturna.
Ah..trabalhei na Brenno Rossi...em frente a Casa Manon...isso no início da década de
1970...resumindo...andei por onde andastes...exceto os divertimentos noturnos.
Fica para a próxima .....quem sabe o centro de SP volte a ser habitável...
Agradeço seu post...me fez bem...abraços fraternos.( Yra doce...mãe do João Marcelo)
Sensacional
Passado magnifico para quem viveu esta bela época, eu vivi!
Aadoooreiiii. Eu frequentei alguns desses lugares ...eu era muito garoto . Tipo 16 anos . Mas me lembro de todos esses lugares lindos ..Faltou o Salada paulista . Não sei se vc conheceu .ficava na Ipiranga . Enfim ....muito obrigado por refrescar Minhas memórias de adolescente !!!! PARABÉNS Pela pesquisa tbem. ABRAÇOS
Show de bola!! Cresci nestes cinemas já na década de 80. Só observei um erro, quanto ao cine árcades, ele não fechou como VC disse, meu pai era gerente dele ate 91. Ele depois por volta de 94 mudou de nome para cine Paris (a empresa dona se chama paris filmes) e ate hj continua aberto, porem decadente como VC retratou exibindo filmes porno. Abraço!
Viajei agora de volta ao meu passado vivido no Jabaquara, mais precisamente, morava na Av. General Valdomiro de Lima, aonde fica o 35º Distrito Policial, nos anos 70 e 80, quando era ainda um adolescente. O Cine Maringá, eu frequentava sempre as seções de domingo, pois era menor de idade, e quando sempre passavam filmes para essa idade, pois o cine tinha sempre, durante a semana, filmes de sacanagem ... rsrsrs A molecada adorava passar sempre em frente ao cine para poder admirar os cartazes dos filmes pornôs que iriam ser exibidos... (santa ingenuidade) Estudei no Colégio Jabaquara e também no Arquidiocesano,onde fiz o colegial. Perambulei por vários lugares ai pelo Jabaquara, Bosque da Saúde, Cidade Vargas,São Judas, etc. Muitas saudades desta minha infância, à qual aflorou depois de ler esse blog. Um grande abraço ao seu idealizador, parabéns por poder deixar gente assim como eu, não esquecerem seus dias de infância. Obrigado RALF.
Muito bom o post, primeiro quero parabeniza-lo pelo trabalho, depois quero aproveitar e fazer uma pergunta, onde ficava o cine avenida? (ou ele oficialmente tinha outro nome e avenida era apenas apelido, lembro de uma historia que neste cinema o Mazaroppi estreava praticamente todos os seus filmes, eu achei que era o cinema proximo a Galaria do Rock, mas passei lá estes dias e vi que era o Cine Art... dei uma pesquisada via google mas não achei nenhuma referencia ao assunto, se alguém puder me dar uma luz eu agradeço. Tenho a intenção de tirar algumas fotos do local (se o prédio ainda existir)
BUGLEADER :- O cinema em que Mazaroppi estreava seus filmes era o Art-Palácio e inclusive ele aparecia ao vivo nas estreias. Este Cine Avenida que vc procura não tenho certeza de que ainda exista, pois mudei dai de SP em 2012, mas ele fica ou ficava quase na esquina das famosas Ipiranga x São João,bem em frente ao Bar Brahma encostado em outro cinema famoso o Ipiranga. Bem na esquina tem uma lanchonete que vende sucos e sanduíches, o imóvel colado a esta lanchonete é o prédio do Cine Avenida.
Ficou faltando o cine Jussara na rua 24 de maio.
Caro Oreste Pentagna, o Cine Jussara citado por você , na realidade ficava na rua Dom José de Barros, acho que você confundiu porque existe ainda até hoje uma Galeria que sai da 24 de Maio e dá acesso a rua Dom José de Barros, quase encostado no cine Jussara. Foi ai neste cinema que eu na década de 60 e pouco assisti ao filme " Os Reis do Iê,Iê,Iê " ( A Hard Days Nigth ) com os Beatles, era uma gritaria só dentro do cinema dos moleques e das meninas, o centro de São Paulo naquele tempo era muito melhor do que hoje em dia, que se deteriorou e por isto mesmo perdeu todos os cinemas para os shoppings. Valeu !
Sr. Silvio Neves, bom ano novo de 2017 !
Meu nome é Marcos Lima, sou alagoano de Anadia e moro em Maceio desde 1977, quando voltei de São Paulo, onde vivi de 1961 até 1977.
Tenho muita coisa para falar desta cidade que na época era bem tranquilo viver. Posso falar também dos cinemas onde fui operador cinematográfico pela Companhia Serrador. Fui Garçon, ambulante, Operador Cinematografico na Lider Cinematografica. Fiz muitas coisas para sobreviver na cidade grande. E voltei com fui, de cara lisa, com é a cara do assalarido, mas cumpri minha missão em terra paulistanas com dignidade e pelo menos, aprendí a viver. Em Maceió, é outra realidade, onde construi familia e me dedico a cultura popular de Alagoas e do Nordeste. Breve, gostaria de contato com o amigo. Abraço Marcos Lima. E-mail: marcoslimafolclore@gmail.com
Obs: Tenho história para contar do maior cinema que São Paulo já teve: o Cine Piratininga, Av. Rangel Pestana, Brás.E por fim, saudade do Cine Comodoro, com o esplendor do Cinerama e película de 70 m/m e som Dolby Stereo
Então obrigado caro Marcos Lima, provavelmente eu assisti algum filme aonde você era o operador das máquinas de exibição, sim o Comodoro Cinerama era algo espetacular. Um grande 2017 para você ai em Alagoas !
Sr. Antonio, isso aqui não é nenhum TCC ou trabalho de escola e se fosse mereceria um dez e daria um zero com louvor às suas criticas..
Muito bom ! Grandes lembranças ! Frequentei muito a região na década de 70. Antes, ainda criança, ia com meus pais e lembro-me de assistir no cine Rivoli "O Cavalinho Branco", estrelado pelo cantor mirim JOSELITO; ou no cine Normandie " Suplício de uma Saudade", daqueles filmes que devem ser assistidos acompanhados de um lençol, de tão tristes e que uma criança evidentemente não iria gostar. Lembro também da primeira vez que me levaram ao Comodoro, para assistir " Velas ao Vento" (há pouco tempo descobri que é um filme norueguês e por isso sumiu); os estrondos causados pelo som espetacular do cinema,quando no filme haviam batalhas com tiros de canhão,me deixaram com tanto medo que passei quase todo o tempo de projeção "escondido" debaixo da poltrona e acabamos por sair do cinema lá pela metade da fita. Quanto ao cinema que você chama de Arouche, teve esse nome só em sua fase final, era o cine PIGALLE (onde, já nos anos 70, assisti a " Chamam-me Trinity", o primeiro da série com Terence Hill. Fui muito também ao "Gato que Ri" e o "Salada Paulista" (este, se não me engano, na Av. Ipiranga). Doces lembranças !!!
Bom dia! Concordo com aproximadamente uns 95 por cento do que Vc. escreveu. Lembro do esquecimento (na seção relativa a restaurantes) do RESTAURANTE GIRATÓRIO (incrivelmente, os garçons ficavam no meio; e o balcão onde comíamos GIRAVA, bem lentamente, fazendo com que qdo. terminássemos já estivéssemos quase ao lado da saída). Esse restaurante ficava numa ruazinha que sai do Largo Paissandu.
Ainda na mesma linha, havia na Av. São João, na altura da praça Júlio Mesquita, dois estabelecimentos: Salada Paulista e Salada Record; e neles se comia o mais delicioso croquete de carne de são Paulo - só quase rivalizado por aquele que hoje se vende nos Restaurantes Frango Assado (localizados em rodovias). Ao lado, também na S. João, na altura da Pça Júlio Mesquita, havia um cinema no qual - além das pulgas que o infestavam - havia colunas no meio do salão, as quais impediam a visão de alguns frequentadores... Qual era mesmo o nome daquele cinema, não me lembro.
Linc 45 essa ruazinha aonde ficava o restaurante Giratório se chama Rua do Boticário, ela saia da av Ipiranga colada ao Cine Windsor e terminava no Lgo Paissandu, quase ao lado do Ponto Chic, o do famoso sanduíche Baurú. Já este cinema que você fala da Pça Julio Mesquita dever ser ou o Oásis ou o Esplanada que eram os dois cinema que tinham por ali , quase com certeza o que tinha duas colunas era o Oásis, na esquina com a rua Vitória, já que para entrar no Esplanda tinha de se subir uma escada !
O Cine Broadway pertenceu à família Reis, vitimada no célebre castelinho da rua Apa.
Um dos irmãos pretendia se desfazer do cinema e montar um rinque de patinação, conforme havia visto na Europa .Devido à discordância da mãe e outro irmão, o fato teria gerado brigas que mais tarde acabariam na fatalidade. Isso segundo uma das versões.
Que beleza ver estas fotos, e seus comentários me levaram de volta ao passado e a todos estes cinemas que frequentei, valeu pela memória resgatada!
A loja de departamentos na esquina de Arouche e Praça da República era a Cássio Muniz
O Cine Pigalle foi dividido e mudou o nome para Cine Arouche no final dos anis 70.
Entretanto, essas duas salas eram muito bem frequentadas durante os anos 80, quando o centro já estava decadente.
Isso porque só passavam filmes de arte nesses dois cinemas, tanto lançamentos como reprises.
Eu morava na Avenida Higienópolis e todos os sábados e domingos ia caminhando até o Largo do Arouche para ver filmes no Cine Arouche.
Foi aí que conheci e me apaixonei por Woody Allen, Carlos Saura, Irmãos Taviani, Kurozawa, etc...
Quando vi Cinema Paradiso, Tornatore 1988, não pude deixar de lembrar do Arouche, que teve a mesma importância para mim...
E depois de um bom filme, era a hora de deliciar-me com as comidinhas do Almanara e da Dulca, ali pertinho...
Que pena, tudo acabou...
Delícia de blog, uma viagem no tempo à minha juventude! E você ter lembrado do sebo Calil da Barão de Itapetininga foi demais, pois comprei muito livro com o próprio Sr. Calil.
Algo que acabo de me lembrar foi das Segundas Musicais, às 18h, na escadaria interna do Teatro Municipal. Como o salão nobre do teatro ficava aberto e haviam uns sofás grandes de veludo muito confortáveis ali, eu e muitos outros nos sentávamos para escutar os recitais de olhos fechados. Era uma delícia que só era interrompida pelo ruído que os Hare Krishna faziam na porta do Mappin...
Muito obrigado por esses momentos tão especiais...
Boas!
Muitas coincidências entre nossas lembranças.
O ônibus da Viação São Benedito creio que fazia a linha Planalto Paulista x Libero Badaró.
Um abraço.
Eu tbm sou muito interessada pela história de São paulo e gostei muito do que o rapaz do blog escreveu mas eu sou evangélica e acho que ele devia ter mais respeito com as pessoas não tinha necessidade dele mencionar "seita evangélica"apesar de existir sim eu como cristã sei que existem pastores corruptos, graças a Deus eu não sigo pastores e sim Jesus e que Deus abençoe a vida de cada um
O cinema que ficava na rua Pedro Américo era o Gazetinha-centro. Foi desativado em meados dos anos 80 e depois chegou a funcionar com espetáculos de sexo ao vivo.
Edilson Moura, sim é verdade o Gazetinha nos anos 80, abriu uma unidade no centro de SP, porém não era na rua Pedro Américo e sim na rua de baixo a rua Aurora e era no mesmo prédio aonde funcionava os antigos cines Aurora e Flamingo, eu assisti bons filmes lá depois foi ficando decadente como todo o centro de SP !
Este comentário foi removido pelo autor.
Me desculpe, mas você trocou o nome do proprietário das Redes de Restaurantes "Um, dois, feijão com arroz" e "La Farina. O proprietário foi o ator, paulistano, diretor e roteirista Mário Benvenutti, astro do cinema e de vários filmes de pornochanchadas e da TV, morto em um acidente de carro aos 67 anos, em 1993. Era filho do famoso "Papai", dono do Restaurante do Papai. Eu gostava muito do "Um, dois..." da Praça da Sé, com suas paredes decoradas com cartazes de filmes nacionais. No inicio dos anos 80 almoçávamos quase todo dia no disputado restaurante, com seus pratos disputadíssimos, em especial o "Filé a Cubana", muito diferente dos "A cubana" que encontramos hoje em dia. O La Farina da Ipiranga, fui muito pouco, talvez umas 10, 15 vezes... Massa comíamos no Bexiga. Rs.
Tenho belíssimas recordações do Centro velho e do centro novo: era "um outro mundo".
www.google.com.br/search?source=hp&ei=yl3GWsOEFMmEwgSu45KwCw&q=Mario+Benvenutti&oq=Mario+Benvenutti&gs_l=psy-ab.3..0j0i22i10i30k1j0i22i30k1j0i22i10i30k1.1241.10264.0.10897.18.17.1.0.0.0.224.2476.0j15j1.16.0....0...1c.1.64.psy-ab..1.17.2497...0i131k1.0.1mAa-jVcQZ8
Mario Benvenutti era também irmão do famoso roqueiro "Nenê" dos "Incríveis":
www.google.com.br/search?source=hp&ei=32PGWpjSBYa9wATLwprQDA&q=mario+benvenutti+restaurante&oq=&gs_l=psy-ab.1.1.35i39k1l6.0.0.0.3629.2.1.0.0.0.0.0.0..1.0....0...1c..64.psy-ab..1.1.114.6...114.wbAzBxypyqY
Alguém já lembrou acima do Salada Paulista, na Av. Ipiranga, que você não mencionou. Eu sempre passava lá (no final dos anos 50), depois do cinema, para comer a salada de batatas com salsicha. Às vezes, também na volta do cinema, passava no "Dois porquinhos" (mas minha lembrança é que ele era na Libero Badaró, perto da esquina com a São João) para comer um sanduíche de pernil.
Quanto ao Rei do Mate, a melhor lembrança que tenho dele é o sanduíche de aliche (na verdade um paté de salsa com um pouquinho de aliche) para acompanhar o mate batido com limão.
No inicio dos anos 60 eu estudava à noite no Colégio Estadual de São Paulo, no Parque Dom Pedro, e subia todos os dias com os colegas pela Rangel Pestana até o Café Moka, na antiga Praça Clovis. Havia 3 meninas na minha classe e elas subiam junto com a gente e, após o café, cada uma ia para casa sozinha de ônibus, sem maiores preocupações. Depois das 23:00 horas!
Frequentei vários locais no centro de São Paulo, que jã não existem mais, o Jota's, O Dunkin Donuts e o Grupo Sergio, na Praça da República, Cine Arouche, o Longchamps e DAmico Piolin, na Augusta, o Almanara, Galetto's, La Casserole, o Gato que Ri, no Largo do Arouche, a Doceria Dulca, Churrascaria Rubayat, Leiteria Americana, as Lojas Mappin, vivi lindos momentos, ai que saudade... Hoje, quando passo pelo centro, dá depressão, a região foi totalmente abandonada, tudo está caindo aos pedaços, as grandes empresas e órgãos públicos foram saindo e deixando os edifícios abandonados, o comércio não suportou a falta de clientes, um exemplo é o prédio da Policia Federal, se tivesse sido reformado e a sede tivesse continuado ali, e vários outros orgãos fizessem o mesmo, o centro não acabaria, e o prédio abandonado ainda foi palco de uma tragédia pegando fogo... Agora, o que resta, são programas de revitalização do centro, que apesar de caros, nunca dão resultado...
Infelizmente tudo fruto do horrível sistema político e econômico aonde ainda prevalece uma péssima distribuição de renda. Outro absurdo é a atual Sala São Paulo, localizada no espaço da Estação Julio Prestes, uma joia rara, mas o entorno um caos completo.
Bom fia Sidney
Eu falaria um pouco diferente.
Foram as políticas equivocadas do final dos anos 70 até os dias atuais que permitiram ás indústrias tercerizar a produção na China ou sair do país ou ainda, fechar as portas.
Hoje de exportadores viramos importadores.
Naquela época havia muito emprego e muito dinheiro circulando.
Existiam os pobres sim, mas existia uma classe média muito forte que saiu de 43% para 18% (ai está a resposta).
Naquela época voce tinha a classe média alta e a classe rica que representava cerca de 20%. O restante 33% estava dividido entre classe média baixa e classe pobre.
Dá para mudar ? Sim
Temos o Agrobusiness que gera novos negócios. A China sabia disso e deu o golpe.
Unknown, bom dia ! O seu ponto de vista procede dentro de um contexto penso eu !
Mas nunca podemos esquecer das origens !
Ou seja aqui no caso do Brasil a classe política sempre esteve muito atrelada a favorecer sempre a oligarquia dominante, dando pouco de retorno a quem efetivamente movimenta a economia e gera imposto que são os trabalhadores sempre penalizados com salários vis e cobrança de imposto de renda fixado numa renda muito baixa.
Se a China se aproveita, vai em muito da servidão e benevolência o qual nossos políticos cuidam para favorecer os estrangeiros em detrimento da riqueza nacional, por exemplo neste caso do Agronegócio, o Brasil todo está virando um pasto para criação de gado e outra parte para plantação de soja, mas o lucro auferido ai fica nas mãos de umas 1.200 pessoas ou Famílias restando alguma migalha neste novos negócios que vc citou, ou seja a concentração de renda continua alta e INJUSTA !
poxa vendo essas fotos me bateu uma saudade medonha trabalhei de office boy de 80 a 83 qnta coisa eu vi nessa epoca passava todo dia por dentro das grandes galerias centro velho de sao paulo,Mappin passava todop dia por que ia na sao bento trabalhava na Av sao luiz entao tinha que atravessar a Praca Dom Jose Gaspar ,7 de abril,conselheiro Crispiniano ,Viaduto do Cha isso foi por 4 anos grandes galerias ,largo do arouche cansei de almocar no 1,2 feijao com arroz ,grupo sergio nossa que saudades hj moro no interior a muitos anos passei a alguns anos no centro velho me bateu uma tristeza ver o centro abandonado mal cuidado quem sabe um dia revitalizem o centro novamente qnta saudade cheguei a chora vendo o abandono mas vive tudo com muita intensidade e so guardei as lembrancas na minha mente com muito carinho abracos
Obrigada pelo carinho compartilhado. Só informando do falecimento do Valter, ocorrido em janeiro. Portanto, não é ele quem está visualizando estes posts em resposta ao seu. Aqui, Claudia, sua esposa.
João Galione Filho Eu também trabalhei como boy no prédio que fica na esquina da Rua 7 de Abril com Dom José de Barros número 31 entre os anos de 1969 e 1972, realmente a Cidade era a parte mais comercial do município naquele tempo, era bem limpa cuidada e com uma frequência de público bem educado e ordeiro, infelizmente hoje está num abandono de dar pena e sequer os cinemas conseguiram subsistir. Também me mudei de lá para o interior só que de Minas Gerais, acho que somente o Cine Marabá ainda funciona no Centro com filmes normais.
Nossaaaaaahhhhh que deliciaaa relembrar é viver MOMENTOS ÚNICOS E ESPECIAIS É SER FELIZ NOVAMENTE.... OBRIGADA PELAS MEMORIAS
Grandes lembranças do Centro de SP, locais, cinemas, bares e restaurantes...
KKKKKK O MÁXIMO É CHEGAR NO FINAL E SE DIVERTIR COM A CRENTALHADA TRETANDO KKKK Estando sob atual controle da gangue dos bolsonaros, essa gente se acha parte de alguma coisa agora, e vem numa matéria de pesquisa maravilhosa desta tentar doutrinar kkkkk eu me divirto
E porque fizeram essa droga no Centro?sou nascido em 1973 e odioso a mudança no Anhangabaú.Minha mãe e eu passeamos lá e na volta esperamos o ônibus embaixo do viaduto do Chá.Agora a só serve para noia.Saudades da São Paulo dos anos 70,80 e 90.
Era o cine Éden. No começo tinha matinês com desenhos animados com muitas crianças assistindo.
A respeito do colégio arquidiocesano, lembro de na década de 60 ter comprado algumas calças importadas da marca LEE. Como eles a obtinham não sei, venderam poucas durante um curto espačo de tempo , eu tinha cerca de 13 ou 14 anos. Bons tempos da década de 60.
O cinema da esquina da rua Pedro Américo com a rua Aurora chamava-se Cine ÉDEN.
Seita evangélica kkk, fácil ver como alguém tem rixa com algo, deve ser de federal, o nome é igreja cara, pra isso tem nome próprio, então partidos ideológicos seriam o que? Escritório do lixão? Kkkk
Errado, zero por copiar chamaria preguiça por parte de professor que realmente dá aula, e se vc da zero a críticas então não aguenta ser criticado, fraco. O mundo real não é pra vc.
Kkk é o máximo ver como os infantilidades da gangue de bolcheviques ficam jogados pra escanteio porque ninguém gosta de idiotas que acham que representam alguém sem ter capacidade de terem filhos ou formarem famílias mas acham que lutam por algo nos discursos e sentados num lugar digitando, deve amar bandidos, drogas e louvar a decadência da sociedade como liberdade né? Aproveita o blog e pesquise rolês ao redor do centro, Cracolândia e points pra levar no cut de gays ativos deve servir pra vc se divertir 😂😂😂
Em qual data o cine Windsor exibiu Help dos Beatles? Preciso pelo menos o ano para um trabalho escolar. Obrigado
Help foi exibido por volta de 1966
Benê e Silvio A. Neves <> O Filme teve estréia mundial em Julho de 1965 em Londres.Eu em particular assisti o filme no antigo Cine Jussara que ficava na Rua Dom José de Barros na Capital em SP. Segundo o site = https://filmow.com/help-t8277/ = o Filme estreou no Brasil em 1965.
É verdade! Recordar é reviver, né? Só saudades, eu que vou completar 81anos de idade e 64 de SP.Capital.
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